sexta-feira, 20 de maio de 2016

Núcleo Tramas - Reeaja realiza em Fortaleza-CE seminário sobre Saúde e Agrotóxico

 por Luana Lima, do Tramas - Reeaja
bolsista da Rede de Núcleos de Agroecologia do Nordeste-RENDA
Na última quarta-feira, 11 de maio, aconteceu o Seminário Saúde e Agrotóxico, fruto da emergência das comunidades em ter um momento público de discussão sobre a temática que tanto os afeta. O seminário foi organizado pelo mandato É Tempo de Resistência, movimento M21, Núcleo Tramas – Reaaja, Cáritas Diocesana, Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST) e Fórum Cearense pela Vida no Semiárido.
Foto 1. Profª Raquel Rigotto, do Núcleo Tramas/UFC, deu as boas vindas aos participantes.
O evento foi rico em debate, no primeiro momento, o professor Wanderlei Pignati trouxe a exposição da pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Ambientais e Saúde do Trabalhador-NEAST/UFMT, que traça os impactos na saúde do trabalhador, na população e no ambiente. O pesquisador alertou para os dados que mostram que o setor do Agronegócio é o 2ª colocado em acidentes de trabalho. Não há uso seguro de agrotóxicos para o ambiente e alimentos.



Foto 2. Painel acadêmico-popular com a professora Gizeulda Freitas, do IFCE, Socorro Guimarães,  representante da comunidade do Tomé e Maria Graciete, representante da comunidade do Sítio São José.

Um importante momento foi o painel acadêmico-popular (Foto2), que contou com a presença da representante da comunidade do Tomé, em Limoeiro do Norte, Socorro Guimarães, da professora Mirem Uribe, de Maria Graciete Barbosa do Nascimento, da comunidade do Sítio São José – Tianguá, da professora Raquel Rigotto e da professora Gizeulda Freitas. Apontou-se os casos de câncer, aumento de abortos, crianças nascendo com doenças nas regiões de uso de agrotóxicos.
Foto 3. Roda de conversa sobre as políticas de enfrentamento à pulverização aérea
Durante a tarde ocorreu uma roda de conversa entre os participantes (Foto3), momento de traçar caminhos e estratégias para enfrentar esse modelo de produção do agronegócio, como também para a troca de saberes agroecológicos e para o  compartilhamento das inúmeras experiências de produção imersas na justiça ambiental.


Texto: Luana Lima.
Fotos: Mayara Melo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário